Neste sábado (20/12) no restaurante Risoni, em Itapetininga, aconteceu a confraternização do Coletivo SÍNTESES, uma boa novidade na política de Itapetininga em 2025.
Além das reuniões abertas para toda a comunidade, o Coletivo SÌNTESES tem acompanhado de perto os acontecimentos políticos da cidade, publicando e cobrando às autoridades nas redes sociais, conseguindo grande repercussão sobre temas importantes, como o projeto de lei 19/2025 que mudou a previdência dos funcionários municipais.
Segundo Pedro Henrique Morais, criador e ativista do Coletivo, “em um cenário político muitas vezes marcado pela polarização e pelo debate de ‘vencedores e perdedores’, a iniciativa busca resgatar o diálogo propositivo, sempre colocando o sentimento de amor por Itapetininga.
O Coletivo SÍNTESES apresenta-se como um movimento apartidário que une cidadãos em torno de um objetivo comum: superar a indignação com a atual gestão municipal e construir soluções concretas para o futuro da cidade.
O grupo, formado por pessoas de diversos perfis, fundamenta sua existência na ideia de que a política municipal deve focar na realidade vivida pelos moradores — do asfalto que falta à vaga na creche — deixando de lado as divisões ideológicas nacionais para priorizar o bem comum.
O Conceito por Trás do Nome
O nome do coletivo não foi escolhido ao acaso. Ele remete ao processo retórico clássico de evolução do pensamento. Pedro Morais explica a filosofia que guia o grupo:
“A síntese vem do processo retórico: temos a tese, a antítese e, da união delas, nasce a síntese. Esse processo é contínuo. Nosso foco não é a ‘lacração’ das redes sociais, mas o debate em busca das melhores opções para a nossa cidade”, afirma Pedro.
A Pauta é a Materialidade
Pedro destaca que o Coletivo Sínteses, embora seja um movimento político, se mantém apartidário e aberto a todo o espectro ideológico. A premissa é simples: problemas locais não têm “lado”, têm solução.
Ele ressalta que o coletivo busca debater e focar as soluções dos problemas reais de Itapetininga, que atingem a população e prejudicam a qualidade de vida das pessoas da cidade.
Nesse contexto, com relação a gestão pública, há um sentimento compartilhado de insatisfação com a forma como a cidade tem sido administrada, aliado à convicção de que é possível oferecer respostas melhores na saúde, educação e segurança.
Convite à Participação Popular
Pedro Morais enfatiza que o coletivo só faz sentido se houver união. A proposta é atrair quem compartilha o amor por Itapetininga e o desejo de mudança, independentemente de posicionamentos políticos no âmbito federal.
“Você é mais do que bem-vindo, você é necessário. Um coletivo só tem força na união. Unidos, podemos sim fazer a diferença no âmbito municipal”, conclui Morais.
O Coletivo Sínteses segue de portas abertas para novos membros que desejam discutir o desenvolvimento urbano e social de Itapetininga, de forma propositiva e atuante.
Veja a entrevista de Pedro Morais sobre o Coletivo SÍNTESES
