22 de dezembro de 2025

A 4ª Mesa Redonda Regional, realizada no SENAC Itapetininga na última terça-feira, dia 02 de dezembro, às 19h, colocou em debate a viabilização de ações culturais por meio do potencial da economia criativa. O evento explorou como a criatividade pode gerar oportunidades, renda e sustentabilidade para os projetos culturais da região.

Os temas centrais abordados foram: Economia Criativa, Economia da Cultura, Sustentabilidade de Projetos e Empreendedorismo Cultural.

A mediação do debate ficou a cargo de Lucas Diniz, Agente Territorial da Cultura, que é o responsável pela articulação e implementação das ações estruturadas do PNCC (Plano Nacional de Cultura). O evento teve a abertura com uma apresentação do Coral Municipal, sob a regência de Kátia Baroni.

Participantes Destacam Oportunidades e Desafios

O painel reuniu especialistas de renome, que compartilharam suas visões sobre o cenário cultural.

Marcos Terra, Diretor do Museu da Pessoa, e referência internacional em memória social, economia colaborativa e inovação na gestão cultural, trouxe à tona a importância de estar atento aos movimentos e oportunidades no campo da cultura.

“A gente tem que entender o momento da coisa, a gente tem que entender os movimentos,” afirmou Terra.

Ele relembrou o processo de criação da lei de sistema municipal de cultura de Itapetininga, destacando que a iniciativa nasceu da percepção de que era preciso ir além dos eventos para criar políticas culturais estruturais. O objetivo era preparar o município para o futuro, vislumbrando a implementação de recursos fundo a fundo no Sistema Nacional de Cultura.

Terra reforçou a importância de aproveitar canais como o Agente Territorial da Cultura (Lucas Diniz), que é responsável por trazer informações e discussões do governo federal para o município, incentivando a mobilização local.

Priscila Cardoso, Analista de Negócios do SEBRAE e especialista em economia criativa, focou no desafio de mudar a mentalidade de empreendedores e artistas.

Ela criticou a “noção equivocada” de que o artista é apenas aquele que está sob os holofotes. Segundo Cardoso, profissionais que trabalham “por trás da construção do cenário ” como um marceneiro, “é tão artista quanto está lá performando.”

A especialista defendeu que o maior desafio é o entendimento do próprio valor e a capacidade de se enxergar como criativo.

“A criatividade ela é algo que ela é um desenvolvimento lógico também. Ela não é só uma questão da gente ter ideias e tirar do papel e implantar. Então, com a estratégia a gente consegue ser criativo também” afirmou Priscila.

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Por Portal das Cidades

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